Cidadão Honorário de BH
Fernando Sabino, na crônica Minas Enigma, descreve o mineiro: “Se sou mineiro? Bem, é conforme, dona. (Sei lá por que está perguntando?) Sou Belzonte, uai….” e nesse tom continua. Pela sua grande extensão territorial, pensam em dividir Minas, criando os Estados do Triângulo e de Minas do Norte. Se morasse no triângulo, p.ex., não abriria mão de ser mineiro e lutaria por isso. Toda vez que viajo, sinto uma satisfação enorme ao desembarcar em Confins e ver a Serra do Curral. Em suma, só sei ser mineiro e isto é motivo de indescritível orgulho. Recentemente, o Vereador Paulo César Pablito, num gesto de generosidade, apresentou-me à Câmara dos Vereadores e concedeu-me o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte. Fiquei extremamente honrado! Os requisitos são exigentes, sobretudo os de ter uma vida honrada, dedicada à cidade, e realizações importantes para Minas e o País. Para entender a importância do título, basta dizer que até então apenas 1624 pessoas o haviam recebido, sendo o primeiro agraciado Juscelino Kubistcheck, em 1957. No último 28 de maio, deu-se a entrega do Titulo, na presença de muitas autoridades, empresários, familiares, amigos, ex-companheiros de trabalho da UFMG e de outras organizações de que participei. Nasci em uma fazenda perto de Sá Carvalho e fui registrado em Marliéria, MG, berço de grande parte da família Godoy. Como a fazenda foi demolida, eu brincava que era...
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