Autor: José Martins de Godoy

O BRASIL, ETERNA POTÊNCIA EMERGENTE

Apesar de ser a 10ª economia do mundo, o Brasil está condenado a ser uma potência do futuro, devido a políticas públicas erradas. Destacam-se o gigantismo do Estado, intervencionismo na economia, assistencialismo, descaso com a educação básica, saúde, segurança e infraestrutura. Na educação básica, fator fundamental para o desenvolvimento, no teste do Pisa e do PIRLS o país ocupa as últimas posições. Constata-se que a educação não é prioridade para dirigentes públicos. Não sendo prioridade, tem forte influência na deficiente capacitação da força de trabalho para a elevação da produtividade, fazendo com que o país ocupe a 61ª de 64 posições, na frente apenas da Mongólia, Nova Zelândia e Venezuela; no cômputo da produtividade geral, ocupa 57ª posição, na frente da Colômbia, México, Argentina, África do Sul e Cazaquistão, conforme dados do Institute for Management Development (IMD). Apesar de avanços, o Brasil é um dos piores países em habilidades digitais, de acordo com dados do Fórum Econômico Mundial (2019). Pelo indicador Non-Acelerating Inflation Rate of Unemployment (Nairu), caso o país venha a crescer, não será possível reduzir a taxa de desemprego para menos de 7%, sob pena de causar inflação pela demanda de mão de obra qualificada. Pode o país evoluir rapidamente? Claro, se repensar as políticas públicas, objetivando ações concretas e corretas nos assuntos enfatizados acima, principalmente. É imperioso reduzir a carga tributária, a burocracia e a corrupção....

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AINDA HÁ TEMPO DE TRILHAR O CAMINHO DO BEM

Tudo foi criado por Deus, e sem Ele nada foi feito de tudo que foi feito. Jo1,2. Como obra prima da criação, recebemos de presente um planeta maravilhoso, pleno de belezas e recursos naturais, e ainda o sol, fonte de vida material. Tudo pertence a Deus , e nós com maior razão. Assim, teremos que prestar contas de nossas ações nessa moradia temporária e da nossa relação com os irmãos. A parábola dos vinhateiros assassinos indica muito bem o destino dos infiéis. A partir de determinada idade, é imperioso estabelecer focos. Não devemos ter em mente só focos transitórios como ir à escola, à universidade, ter um bom emprego, constituir família, contemplar os filhos e netos. O foco essencial deve ser o Criador e como criaturas temos sede de Deus. Uma pessoa que acredita que tudo termina aqui e coloca todas as suas aspirações nas coisas mundanas deve sentir um tremendo vazio quando a finitude se aproxima. Acima, fala-se de cidadãos que vivem valores éticos. Porém, há predadores, tanto da natureza como da humanidade. Na história, podemos encontrar personagens que conseguiram liderar e dominar suas nações, transformando-se em cruéis tiranos. Protagonizaram guerras, revoluções, massacres, execuções, sem o menor respeito pela vida. Todavia, há também os testas de ferro escolhidos para executar determinadas tarefas, gerenciados por um sistema constituído por ideólogos bem aparelhados. Seguem à risca as instruções e aproveitam-se...

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CRESCIMENTO ECONÔMICO SEM EDUCAÇÃO É UTOPIA*

A grande discussão do momento, entre os diversos setores da sociedade, tem sido a taxa de juros brasileira, que é, de fato, bastante elevada em termos reais. Creio que essa discussão somente se dá porque todos querem o mesmo objetivo: crescimento econômico, com a consequente geração de oportunidades de trabalho e renda para todos, mantendo-se o mínimo de equilíbrio macroeconômico. Certamente a taxa de juros é uma das mais importantes ferramentas para calibrar essas variáveis. O que muitos se recusam a entender é que, além das limitações conhecidas, o país tem outra barreira crônica para o crescimento econômico. Ela é sintetizada no indicador macroeconômico Non-Acelerating Inflation Rate of Unemploy ment (Nairu). É o patamar mínimo de desemprego que um país pode alcançar sem haver pressão inflacionária. Enquanto nos EUA, o Nairu é de cerca de 3%, economistas estimam a nossa taxa em cerca de 7%. Ou seja, caso o país pratique uma política expansionista, e para tal lance mão de juros mais baixos e maior liquidez no mercado, alcançaria rapidamente um índice de desemprego inferior aos 7%. Isto levaria a verdadeiros leilões pelo trabalhador mais bem preparado; como consequência, haveria pressão salarial e inflação. O que está por trás de um Nairu alto? É o nível deficiente de preparo de nosso trabalhador, que por sua vez é resultado de nossa ineficiente educação básica. O que esperar da produtividade de...

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AH, O BRASIL!

No Brasil, aonde vamos chegar como nação? Tendo vivido três anos na Escandinávia, constato que os povos evoluem, atingindo um estágio avançado de desenvolvimento e convivência humana. Encontrei um povo leal, solidário, que prima pela honestidade, cumpridor de leis e normas. Os povos também involuem. No Brasil, estamos submetidos a mentiras, desonestidades, engodos, falcatruas, negação da corrupção, criminalidades . Fatos óbvios são negados sem nenhum pudor. Os valores éticos universais são ignorados. As leis são relativas, dependendo da ideologia. Insuflam-se minorias, visando o caos, do qual se espera a purificação das iniquidades, surgindo o paraíso terrestre, conforme preconiza determinada ideologia. De fato, os exemplos arrastam. A depender dos nossos deploráveis “líderes”, a desesperança é a nossa realidade. Existe um conceito de que os fins justificam os meios; não o defendo. De que adianta atingir metas arrojadas ( modelo Brasil) se na trajetória ficarem insatisfações, mágoas e cicatrizes? Já houve (possivelmente ainda haja) adeptos de tais práticas. Fizeram escola! Para atingir seus objetivos exigiam comprometimentos e dedicação além do razoável, com promessas elevadas remunerações, bônus por resultados e progressões na carreira, Também, em caso de fracassos, ameaças, penalidades e abusos. Prática contrária ao que difundimos, desde 1986, por meio da gestão no estilo japonês. Poucas pessoas conseguiram atingir as exigências e ficaram financeiramente bem. Resta saber se valeu a pena, em função das sequelas da caminhada. Tendo em vista os...

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OS 25 ANOS DA FDG

Com muito orgulho, estamos comemorando os 25 anos da FDG, sentindo-nos gratificados por ter dado grande contribuição para a difusão e implementação da gestão para melhoria de resultados, em inúmeras empresas e instituições nacionais e fora do país. Em 1998, professores, depois de cumprida a missão na UFMG, tinham o propósito de seguir transformando o Brasil pela gestão, um movimento que iniciaram na própria universidade. Instituíram a FDG! Capacitaram milhares de gestores de empresas e órgãos públicos no Brasil e em 25 países, assistiram inúmeras empresas e instituições na implementação do método gerencial, geraram expertise brasileira e deram origem a diversas instituições de gestão país afora. Em 2003, esses professores resolveram dedicar a FDG ao nobre propósito de transformar o Brasil pela educação de qualidade. Na área educacional, trabalhamos em 12 estados do país, assistimos 6.500 escolas, com cerca de 7.000 alunos matriculados. A partir de 2019, temos a grande oportunidade de trabalhar para a melhoria do ensino fundamental em Minas Gerais, por meio do Programa de Gestão pela Aprendizagem, que vai ao encontro do propósito do governador, Romeu Zema, de operar substancial melhoria no ensino no Estado. No novo mandato, temos o efetivo engajamento do secretário de Educação, Igor Alvarenga, e toda sua equipe, com o horizonte de trabalho até o f im do mandato focado na meta de ser o primeiro lugar no Ideb. Assistidos pela FDG,...

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