CONHECENDO AS PESSOAS
Como executivo, o CEO de hoje, durante muitos anos, desenvolvi um feeling a respeito de pessoas, uma certa capacidade para ler nas entrelinhas. Quando me solicitavam uma reunião, p.ex., observava os detalhes. A maneira de entrar na sala, com passos decididos ou não, com olhar firme ou mirando o horizonte, sem saber lidar com as mãos, e outras posturas, indicava se o que vinha pleitear ou propor era algo legítimo. Outra convicção era a respeito das pessoas com as quais tinha convivência longa interação profissional: podia inferir se eram leais ou não. Assim, julgava que conhecia múltiplas facetas e qualidades do ser humano. Recentemente, encontrei o seguinte depoimento (autor desconhecido): “Apanhei muito da vida até aprender que nunca mais devo dizer: ‘Conheço essa pessoa o bastante e ela nunca faria isso’, porque no fundo jamais saberemos do que uma pessoa é capaz. Ninguém conhece ninguém de verdade”. É a mais genuína verdade. Posso afirmar que pessoas, com as quais tive longa convivência e julgava-as leais, foram capazes de protagonizar ações impensáveis. Prosseguindo, há alguns conceitos que são imutáveis. P.ex., “…Toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus”, Mt 7,17. Quanto ao ser humano, há exceções! Conheci pais justos e íntegros e filhos completamente diferentes: possivelmente, os frutos caíram da árvore, rolaram para longe e apodreceram. Já encontrei frutos maus supostamente vindo de árvores boas;...
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