Felizmente, realizam-se as olimpíadas sem grandes percalços. Graças a Deus, não houve atentados, ataques de bandidos,  episódios inicialmente temidos.  Também, é preciso salientar que houve grande aparato de segurança. Volta-se agora à vida real.

No final, ficou boa impressão do Rio e do Brasil. As críticas iniciais, inclusive do  presidente do COI, transformaram-se em elogios no enceramento dos jogos. O País não atingiu a meta de ser top ten. Melhorou um pouco, o fator casa não não ajudou tanto. É compreensível: sem estrutura e foco  em esportes olímpicos não se vai muito longe. Veja que o relativo sucesso se deve à vinculação de atletas às forças armadas (70% da medalhas).

Tentei fazer uma correlação entre o número de medalhas e o PIB dos países. Não funcionou. Se existisse plenamente, a ordem seria outra. Mas uma certeza existe. O sucesso está na educação. Os talentos são descobertos na escola, muito cedo,  e feita a motivação para que se dediquem aos esportes. Haja vista, a forma de como o assunto é tratado nos EE.UU.  No nosso país, com  um sistema educacional é deficiente até para a tarefa de ensinar as matérias mais básicas, não se pode esperar que cumpra mais este  papel, o de descobrir talentos para o esporte.