Salomão, o Eclesiastes, o Pregador, pediu a Deus sabedoria.Conseguiu o seu intento.  Foi sábio, tornou-se o rei mais rico e poderoso do seu tempo. Nos seus últimos anos, fez muitas besteiras. Ficou amargurado. Veja o início  depoimento: Vaidades das vaidades, tudo é vaidade…. A vaidade mata o ser humano, torna-o autosuficiente, dono da verdade, petulante, arrogante. Ao contrário, o melhor é ser bom, misericordioso, justo. Este é um dos textos bíblicos de minha preferência. Sempre me traz à mente a verdade inexorável:  Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris .

 

– Leitura do Livro do Ecle­siastes: “Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. Que proveito tira o homem de todo o trabalho com o qual se afadiga debaixo do sol? Uma geração passa, outra lhe sucede, enquanto a terra permanece sempre a mesma. O sol se levanta, o sol se deita, apressando-se para voltar a seu lugar, donde novamente torna a levantar-se. Dirigindo-se para o sul e voltando para o norte, ora para cá, ora para lá, vai soprando o vento, para retomar novamente o seu curso. Todos os rios correm para o mar, e, contudo, o mar não transborda; voltam ao lugar de onde saíram para tornarem a correr. Tudo é penoso, difícil para o homem explicar. A vista não se cansa de ver, nem o ouvido se farta de ouvir. O que foi será; o que aconteceu, acontecerá: não há nada de novo debaixo do sol. Uma coisa da qual se diz: “Eis aqui algo de novo”, também esta já existiu nos séculos que nos precederam. Não há memória do que aconteceu no passado, nem também haverá lembrança do que acontecer, entre aqueles que viverão depois………