Razões há para ficarmos esperançosos. Examinemos o cenário: inflação baixa e sob
controle, Selic em queda, diminuição do desemprego, redução da criminalidade, safra
recorde, queda de juros nos EUA e Europa, alianças com países vencedores ( acordo do
Mercosul com EU, a caminho de ser aliado extra-OTAN e integrante da OCDE). Isto cria
um ambiente favorável para que investimentos externos aportem no Brasil.
Empresários brasileiros também terão que investir, pois não mais conseguirão
elevados rendimentos com a ciranda financeira. O governo vem cumprindo a agenda
prometida: reforma da previdência, aprovação da MP da Liberdade Econômica,
iniciativas para a desburocratização, redução do tamanho do Estado e seu desejado
desaparelhamento, privatizações e concessões em andamento. Muito ainda por vir,
como reforma tributária, pacote anticrime, entre outros.
A grande mídia não dá destaque a esses fatos, pois continua infiltrada. Além disso,
empresários do setor estão esperneando por terem perdido as verbas publicitárias. De
fato, não tem o menor sentido governantes alardearem suas realizações. Não é mais
do que obrigação executar os projetos necessários ao desenvolvimento do País. À
mídia caberia informar os resultados alcançados, como prestação de serviços à
população. Quanto às Estatais, tem sentido a Petrobras anunciar seus produtos? Tem
o monopólio. A CEMIG, p.ex., precisa divulgar os seus serviços? Há algum concorrente
em MG? Na realidade, estas empresas deveriam ser pressionadas a melhorar sua
atuação. Empresas de telefonia, p.ex., precisam divulgar os diferenciais dos seus
produtos, se existem. Supermercados buscam conquistar os clientes, mostrando os
seus preços, suas promoções, etc. Em geral, o comércio, a indústria, as empresas de
serviço, necessitam vender o “seu peixe”. Aí, está o filão da mídia. Esqueça os
governos, a menos que volte a política de compra de apoio. Isto seria desastroso, pois
acontecem os desmandos, corrupção, e ninguém dá um pio.
Sabiamente, o Presidente Bolsonaro lança “bois de piranha”, fala besteiras, faz
bravatas. Parte da mídia e a esquerda derrotada caem no engodo, “deitando e
rolando”. Enquanto isto os ministros Guedes, Moro, Tarcísio, Tereza Cristina, Salles,
todos ótimos, fazem o para casa com maestria. Também os Presidentes da Petrobras e
BNDES, o Secretário de Desestatização, trabalham com competência. Todavia, os
recentes movimentos contra a Lava Jato e a favor da corrupção são preocupantes e
merecem atenção. Aprendi no Exército que o “preço da paz é a eterna vigilância”. Dos
meus estudos de Latim: “Si vis pacem, para bellum”. Não obstante, Brasil, esta é a sua
melhor hora (copiando Churchill)!

PPUBLICADO NA REVISTA VIVER BRASIL, EDIÇÃO 225