Autor: José Martins de Godoy

É PRIMAVERA

É primavera? Não, pleno verão. No Brasil, somos privilegiados: Deus nos deus recursos e belezas naturais em abundância. Seria em compensação por políticos que aqui teríamos?   Quase na entrada do meu prédio. Mais flores na entrada do prédio. Pouco distante, no bosque, mais...

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ÉPOCA NEGÓCIOS/REPORTAGEM

Conversei com o jornalista DUBES SONÊGO, no dia 05 de dezembro de 2016. Ele tinha interesse em conhecer melhores detalhes sobre a Gestão no Brasil, em complemento ao livro de mesmo título, de autoria do Prof. Carlos Bottrel Coutinho. No dia 8/2/17, publicou-se na Época Negócios on line  a reportagem abaixo em que se apresenta um resumo da nossa conversa, conforme abaixo: Foram mais de 30 anos de parceria até que José Martins de Godoy e Vicente Falconi rompessem os laços pessoais e profissionais. A trajetória de ambos começou no departamento de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. Evoluiu para a sociedade em uma das maiores e mais conceituadas consultorias de gestão do país, com clientes do porte de Ambev, Gerdau e Vale, e terminou em uma ruidosa divergência. O episódio aconteceu em 2011, pouco depois da escolha de Mateus Bandeira para CEO. Godoy não concordava com a forma com que Bandeira, apoiado por Falconi, passou a conduzir o negócio, a avaliar o time de consultores e definir promoções. Os três chegaram a trocar farpas por e-mail e a discussão foi parar na imprensa. A pendenga levou à saída de Godoy e abriu caminho para uma reestruturação no Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), que passou a se chamar Falconi Consultores de Resultados – o ciclo, segundo a Falconi, foi encerrado com a conclusão da...

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O JARDIM DE MONET

Para a decoração do casamento de Raquel Godoy e Guilherme Tolentino, por sugestão de Maria Helena Godoy, Rogério Paulino construiu no Mix Garden uma réplica do Jardim de Monet. Podem vê-lo no site do Paulino. Terminada a festa,transportamos a ponte para a Fazenda São José, de propriedade da família.  Vejam abaixo o que já foi instalado. Estamos no processo de construção do jardim propriamente dito. Infelizmente, as tulipas não resistiram à temperatura elevada. Serão utilizadas espécies adaptáveis à região.   Clique para...

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Um Estado em decadência

Minas Gerais encontra-se em franca  decadência.   Não fosse o agronegócio a derrocada seria maior.  Há muito tempo, o Estado era um importante centro financeiro: 4 bancos estatais foram vendidos( e teriam mesmo que ser, pois serviam  para governantes perpetrarem as pedaladas fiscais, além de outros desvios) e 4 outros privados, considerados de grande porte, também o foram.  A mineração e a metalurgia eram grandes geradoras de empregos e arrecadação. Agora, devido  à drástica redução do preço do minério de ferro em razão da desaceleração da China, as exportações geram menores resultados financeiros, apesar da valorização do dólar. Acresce a isto o acidente da Samarco, que trouxe   insegurança à atividade mineradora.  Em 2015, o prejuízo  da Vale de R$ 44 bilhões é algo inacreditável. A siderurgia enfrenta  crise seriíssima. A capacidade instalada mundial é superdimensionada. Com o País em estagflação, o consumo  caiu muito. A indústria automobilística e a construção civil, grandes consumidores dos produtos, reduziram  as suas atividades. A solução seria exportar. Num mercado em que a oferta é maior que a demanda, sobrevivem as empresas mais competitivas. Mas as nossas não mais o são.   Oriundo do Vale do Aço, fui influenciado a cursar engenharia metalúrgica. Fiz um bom curso, informativo,  voltado à produção, com descrição de equipamentos, processos e padrões operacionais. Não deu embasamento para acompanhar mudanças científicas e tecnológicas que ocorrem ao longo dos anos de...

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Entregues à própria sorte

Temos uma fazenda em Frei Inocêncio, a 330 quilômetros de BH, que requer cuidados administrativos e presença dos donos, com certa frequência. A viagem à fazenda é um desafio, apesar da pequena distância. A melhor opção é o trem da Vale. Porém, de porta à porta, são 8h, o que, convenhamos, é um tempo muito longo para cobrir distância tão reduzida. A viagem de avião tem custo exorbitante (por falta de concorrência) e ainda é imprevisível. Com mau tempo ou céu nublado, o avião não aterrissa por falta de instrumentos. Em 2 oportunidades, sobrevoamos a cidade e tivemos que aterrissar em Ipatinga, onde o aeroporto é mais bem aparelhado. Completa-se a viagem de carro. Em outra ocasião, retornando a BH, o avião não pôde aterrissar e o voo foi cancelado. Tive que enfrentar a BR–381, o que nunca mais farei. Esse descaso é um grande absurdo. Uma região economicamente tão importante merece aeroporto com recursos mais adequados. A viagem pela BR–381 não é uma opção. A rodovia é perigosa, com muita razão batizada de rodovia da morte. Nas minhas últimas experiências, além dos sustos, houve atrasos de várias horas. São comuns os acidentes, com interrupção do trânsito, devido a carretas tombadas, entre outros percalços. Descrevo essas dificuldades para demonstrar o quão mal servido de infraestrutura está o país. Certamente, com rodovia duplicada e outro traçado, faríamos a viagem em,...

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