UM NOVO TEMPO
Tenho as melhores expectativas em relação ao novo governo. Reconheço que as dificuldades são enormes, principalmente o desequilíbrio das contas públicas. Como chegamos a uma situação de extrema gravidade com déficit na área federal e dívida crescente, com muitos estados e maioria dos municípios literalmente falidos, a reforma da previdência deverá ser aprovada, uma vez que é a principal sangria do erário. Serão entraves: o Congresso, pois há muitos eleitos vinculados ao esquema anterior e antigos devotos da prática do toma lá, dá cá; Movimentos ditos sociais e segmentos corporativos que lutarão para manter o status quo e privilégios. Estes entraves terão que ser superados. É claro que a redução de gastos que será conseguida com a reforma, com o enxugamento da máquina pública e do desaparelhamento do Estado, além da eliminação de gastos supérfluos, não será suficiente para sanear as finanças do País. É preciso buscar crescimento econômico expressivo para recuperar emprego e renda. Empregos acarretam geração de tributos, assim como a renda, pela possibilidade do aumento do consumo. Tem-se, então, o efeito virtuoso da elevação da arrecadação, com consequente benefício para todas as esferas federal, estadual e municipal. Como não temos poupança interna significativa para investir no crescimento, dependemos de recursos externos para incrementar atividades industriais e de serviços, e até mesmo da agroindústria. São também extremamente importantes para viabilizar as privatizações e concessões. Isto será conseguido...
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