LIVRO: IFI-ÍNDICE DE FORMAÇÃO INTEGRAL

Foi lançado recentemente o livro IFI-Índice de Formação Integral para a Escola Particular, de autoria da Profa. Maria Helena P.C. de Godoy. Com a ajuda deste livro-texto realiza-se um diagnóstico nas escolas particulares, tendo como foco o alcance da formação integral. Como se trata de um indicador sistêmico, pode-se verificar a eficácia não só da construção do aspecto cognitivo, como também das dimensões socioeconômicas, administrativa e financeira. O livro é encontrado na Livraria Leitura, lojas o BH Shopping e Pátio Savassi. E também na Livraria Cultura, em São Paulo. Pode também ser solicitado à LIBRETTERIA Editora, (31) 3324.3994 / (31) 99291.9998...

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TEM QUE SER AGORA*

    Em 2014, a McKinsey liderou um estudo sobre o Brasil intitulado “Visão 2030”, um dos mais completos sobre a nossa realidade.  Estabeleceu que, a fim de atingir o patamar socioeconômico de um país mediano da Europa em 2030, como Portugal e Polônia, o País precisaria, entre outros desafios, crescer de forma consistente 5% ao ano, em média. A recente revisão do estudo mostrou que o Brasil, não só não evoluiu, como retrocedeu, aumentando ainda mais a lacuna em relação aos países citados.  A renda per capita do brasileiro desabou 9% no período e ficamos mais pobres. Os indicadores como o teste do Pisa, a produtividade e a competitividade estão em declínio ou estagnados. Acresce-se a isto a péssima infraestrutura, degenerada ao longo do tempo (é um dos fatores preponderantes para alavancar o desenvolvimento). A insegurança física (62 mil assassinatos/ano), jurídica e política dificultam o investimento externo, fundamental, em vista de termos poupança insuficiente.   A revisão do estudo em questão é finalizada com a famosa frase de Albert Einstein: “É insanidade fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.” De fato, não dá para perseverar nos erros cometidos. Apostamos em um suposto Estado provedor de bem-estar social, baseado em altos tributos para manter benefícios sociais e uma estrutura governamental pesada, ineficiente e corrupta. O resultado foi um forte déficit nas contas públicas nos últimos anos e aumento...

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O FRACASSO DA EDUCAÇÃO NO PAÍS

Quando não há liderança, um projeto de País, senso de prioridades , constata-se a estagnação e mesmo a deterioração de resultados antes alcançados. A educação, fundamental para o nosso desenvolvimento, deveria ser priorizada e conduzida com todo empenho e zelo para que melhorias sejam alcançadas progressivamente. Todavia, os resultados do Ideb/2017 mostram uma degeneração do ensino. Para o ensino médio a meta era de 4,7 e atingiu-se 3,8. Um desastre! Estados importantes como BA, MG, RJ,SP, PR e RS apresentaram resultados lastimáveis. No RJ a situação é degradante. MG, que já foi 1º., agora é 12º. Tudo isto é o retrato das administrações temerárias destes Estados. Nestes tempos de vacas magras em que não há recursos para ações que governantes gostam de realizar, como obras e melhoria de infraestrutura (julgam que isto dá visibilidade política), deveriam pelo menos focar na educação. Afinal, nesta área, melhorias podem ser conseguidas sem aporte de recursos. A maioria das causas que levam a maus resultados é conhecida, sendo necessário atacá-las com determinação. É manter o foco, trabalhar arduamente, com persistência. Porém, é incrível que o essencial não seja feito; governantes incompetentes dedicam-se à politicagem. Neste contexto, merece destaque o Ceará. Bateu as metas, tanto no ensino dos anos iniciais, como no ensino médio. Pode-se dizer que tem a melhor educação do País. Atrevo-me a dizer que a nossa passagem naquele Estado de 2001...

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ENFIM, O OTIMISMO*

    Cheguei à conclusão de que é possível  um certo otimismo no Brasil, pois há um bom nível de compreensão da dramática situação do País.  Qualquer que seja o novo governo, não há outra saída: é debelar ou debelar a catástrofe iminente nas finanças públicas. Estamos à beira do precipício. E mais do mesmo que tem sido feito, pelos últimos governos, nos fará despencar e haverá a bancarrota. Os governos militares expandiram a infraestrutura  com obras importantíssimas, que impulsionaram o crescimento. Criaram também muitas empresas estatais, mesmo contrariando uma tendência do que seria uma política liberal. É claro, terminou havendo gastos significativos em detrimento do equilíbrio fiscal. Os governos civis, por sua vez, apostaram nas demandas sociais, como educação e saúde, outrora negligenciadas, realizando gastos elevados. Acontece, porém, que a qualidade dos gastos no País nunca foi o forte das administrações. Desperdícios são uma constante. Com o descontrole de gastos, a inflação disparava e eram concebidos os conhecidos planos econômicos.  Fracassaram todos, exceto o Plano Real, que foi bem concebido e funcionou por certo tempo. Em síntese, na história recente, foram erros seguidos de erros, com experiências monetaristas, sem cuidar do ajuste fiscal. Os déficits foram frequentes e sempre acompanhados de juros altos, para captação de recursos,  uma  bomba-relógio. Não restam opções. O governante eleito terá que fazer intervenções cirúrgicas, sob pena de se instalar o caos econômico...

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