COMENDA MAURÍCIO DE NASSAU

Por ocasião do XI Congresso Brasileiro de Administração fui agraciado com a comenda Maurício de Nassau, pelo Dr. Janguiê Diniz, Fundador, Reitor e Presidente da SER EDUCACIONAL,  holding do sistema de faculdades do Grupo Maurício de Nassau, sediado em Recife, PE. A Comenda Maurício de Nassau foi criada pelo Colegiado Superior da Faculdade Maurício de Nassau, através da Resolução n. 13, de 4 de maio, de 2004. A homenagem é concedida a instituições e personalidades nacionais e estrangeiras, que, por suas qualidades, tenham se distinguido no campo educacional ou prestado relevantes serviços em prol do ensino, da cultura e do esporte brasileiro. A comenda Maurício de Nassau foi entregue pelo fundador do Grupo Ser Educacional, Dr. Janguiê...

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ÂNGELUS

Dos meus estudos de Espanhol. O texto abaixo de Pio Baroja (1872-1956), escritor espanhol, ainda é lembrado. A introdução: Eran trece los hombres, trece valientes curtidos en el peligro y avezados a las luchas del mar. Con ellos iba una mujer, la del patrón nunca saiu da minha cabeça, apesar dos anos. O escrito é tão expressivo, detalhado, que a gente  tem a sensação de estar vivendo a aventura.   Ângelus,   Eran trece los hombres, trece valientes curtidos en el peligro y avezados a las luchas del mar. Con ellos iba una mujer, la del patrón. Los trece hombres de la costa tenían el sello característico de la raza vasca: cabeza ancha, perfil aguileño, la pupila muerta por la constante contemplación de la mar, la gran devoradora de hombres. El Cantábrico los conocía; ellos conocían las olas y el viento. La trainera, larga, estrecha, pintada de negro, se llamaba Arantza, que en vascuence significa espina. Tenía un palo corto, plantado junto a la proa, con una vela pequeña… La tarde era de otoño; el viento, flojo; las olas, redondas, mansas, tranquilas. La vela apenas se hinchaba por la brisa, y la trainera se deslizaba suavemente, dejando una estela de plata en el mar verdoso. Habían salido de Motrico y marchaban a la pesca con las redes preparadas, a reunirse con otras lanchas para el día de Santa Catalina....

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AH, O AMOR

Que saudade das aulas de literatura. Ao lembrar-me das poesias estudadas, volto-se ao passado. Nada melhor do que Luís de Camões para interpretar o Amor. SONETO, O AMOR Luís de Camões  Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n’alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei...

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COMBATENDO A DESONESTIDADE

    Parti pris é inaceitável. Na Justiça do Trabalho, não deveria haver a presunção de que empregadores são exploradores. Admito que há pessoas que constituem empresas de todos os tipos: de fachada, que permitem o trabalho escravo, que não recolhem os tributos pertinentes, entre outros. Mas a grande maioria tem finalidade meritória, cumprindo com todas as obrigações. Luta para manter empregos, paga os salários e encargos, está sujeita às oscilações do mercado e incertezas. Assim, a Justiça deveria ter a postura de separar o joio do trigo. Em países avançados, o empresário é visto de maneira diferente. Em tentativas que fizemos de abrir filiais no exterior, fomos muito bem recebidos, tratados com pompa e circunstância. Afinal, estaríamos criando empregos, recolhendo tributos, contribuindo para o crescimento da economia.   Empresas de consultoria e de tecnologia, por sua natureza, trabalham com pessoas de nível universitário, fluentes em idiomas, com especializações, mestrado e doutorado. Essas pessoas sabem muito bem o querem, têm muito claras as suas preferências sobre a forma de trabalhar. Querem escolher projetos e locais de trabalho, ter autonomia, negociar remuneração, ter carga de trabalho variável, ou seja, preferem trabalhar como Pessoa Jurídica(PJ), em parceria. O regime CLT lhes é incompatível. O contrário do listado acima é tudo que elas não querem. Na empresa de consultoria em que fui sócio até 2011, tínhamos ambos os regimes, CLT e Parceria(...

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