Hora de reagir
“Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe”, ensina a sabedoria popular. Por isso, esta crise sem precedentes vai passar. Refletindo sobre o assunto, concluo que seria fácil debelá-la. Bastaria que os principais atores da atual governança do país, num ato magnânimo, desistissem de seus cargos. Afinal, o que essas pessoas buscam? Estão agarradas aos postos na condução de projetos de extrema importância para a nação? Nada disso. São projetos pessoais de manutenção no poder de alguns para impedir apuração de denúncias graves e consistentes, que ensejam a perda de mandatos. Há trocas de proteções escancaradas. No caso da presidente, a incompetência gerencial é incontestável. Lutou com todas as armas para ganhar a eleição. Para quê? Para conduzir qual projeto? Nenhum, em especial. O seu ajuste fiscal se resume em aprovar a CPMF. Já havia provado a sua incompetência no primeiro mandato. Quer ratificar as proezas feitas? Pelo visto, vai se superar. A crise é nitidamente política. Com a entrada de novos dirigentes, com credibilidade, empresários brasileiros certamente voltariam a investir. A comunidade internacional focaria no Brasil. Há, no momento, muita liquidez no mundo que, pelas nossas condições favoráveis, canalizaria investimentos para projetos de infraestrutura, concessões, fábricas, turismo, entre outros. O empresário Abílio Diniz declarou, numa conferência em Nova Iorque, que o Brasil está em liquidação. De fato, os ativos estão muito baratos e as oportunidades...
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