A educação continua patinando
Quando começamos a difundir a gestão para melhoria de resultados na educação, houve grande resistência por parte de dirigentes e professores. É próprio da metodologia identificar problemas( maus resultados), como repetência, abandono e também baixo desempenho dos aprovados, no mercado de trabalho e no acesso a universidades, e estabelecer metas de melhoria. Havia verdadeira ojeriza a metas e diziam, p. ex., que a escola não era para preparar os alunos para os fins acima. Era sua obrigação formar cidadãos. Discorrendo sobre habilidades não cognitivas, como direitos e deveres, regras de convivência, politização de alunos? Eu me perguntava: que tal fazer isso e também ensinar a ler, escrever, a dominar as quatro operações e outras matérias importantes do currículo? Poderiam, então, os egressos exercer a sua cidadania. O estabelecimento de metas ficou amenizado depois que o MEC criou o IDEB, fixando-as para serem atingidas até o ano 2021. Os resultados têm sido pífios, pois não basta dizer o “que fazer”. Ainda saem da escola muitos analfabetos funcionais. Mesmo assim, as pequenas melhorias são comemoradas triunfalmente pelos governos federal e alguns estaduais. É preciso ensinar o “como fazer”, analisando e atacando as causas dos maus resultados. Recentemente, veio à baila nova ênfase ao desenvolvimento na sala de aula de habilidades não cognitivas, entre as quais a disciplina, abertura a novas experiências, sociabilidade, colaboração e estabilidade emocional. Há quem defenda que são...
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