Não ao desperdício, mais uma vez
Abomino a maciça propaganda dos governos federal, estadual e municipal. Pelo volume e abrangência, depreende-se que são gastas vultosas somas. Também o Legislativo, Assembleia Estadual e Câmara Municipal, aderiram à mesma prática. Considero isso um grande desperdício, pois há destinações mais nobres para as verbas, principalmente na educação, saúde e segurança. Os governantes deveriam entender que as pessoas saberiam reconhecer os feitos e dariam os devidos créditos a quem, de fato, fizesse boas administrações e realizasse obras necessárias, seguras e sem superfaturamento. Por exemplo, o governo que duplicar e tornar mais segura a BR-381, de Belo Horizonte a Governador Valadares, certamente ficará na história. Merecerá um busto no ponto em que ocorre a maioria dos acidentes. Não é aceitável esta propaganda avassaladora, na maioria lastreada em inverdades. A minha repulsa é tanta que, na mídia escrita, não tomo conhecimento do conteúdo e passo as páginas sem dar a mínima atenção. Na TV, vejo noticiários, em geral. Nos horários nobres, a propaganda é mais intensa e, é claro, deve ter custo mais elevado. Naqueles minutos, mudo de canal, em protesto, e só retorno depois de transcorrido o tempo dos anúncios. Também, abomino as chamadas de novelas durante os noticiários. Essas novelas são uma praga brasileira, um grande desperdício de tempo da população, que poderia usar muitas horas do dia em atividades mais edificantes e prazerosas, como leitura, reflexões, orações, convivência...
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