TEMPOS INIGMÁTICOS

Fica difícil desvendar e relatar o que se passa em Brasília. A maioria da população reconhece que o momento é de extrema gravidade, que o País está a beira da falência. As reformas são necessárias para dar o mínimo de segurança a investidores que aqui se aventurarem a aportar recursos em concessões, privatizações e investimentos de outras naturezas. Quando se faz uma análise da situação brasileira, constata-se que estamos defasados em muitas setores, a infraestrutura é sofrível, a produtividade é muito baixa, educação e saúde em níveis inaceitáveis, a segurança precária, o custo Brasil elevadíssimo. A degeneração dos últimos anos é visível, demonstrando que quase tudo está por ser feito ou recuperado. No entanto, a Babel brasiliense é lastimável. Congressistas, que supostamente integram partidos que dariam sustentação ao governo, buscam um protagonismo injustificado. Questões que deveriam ser encampadas de imediato passam a ser questionadas, dando a entender que o Executivo precisaria suplicar aos excelentíssimos representantes do povo por apoio. Devem ser reverenciados, bajulados, reconhecidos e gratificados com benesses. Quanto à oposição, não há como medir palavras para definir a atuação de tais integrantes. A ideologia mata qualquer sentimento de patriotismo que pudesse contribuir para salvar o País. Há uma incapacidade total em fazer um mea-culpa e reconhecer que a responsabilidade pelo buraco em que nos encontramos se deve aos últimos governos dos quais a oposição fazia parte. Além do...

Leia mais

FDG-FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL SOB NOVO COMANDO

A Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG) tem novo Presidente Executivo, a partir de maio/2019. O cargo passa a ser ocupado por mim. Sou co-instituidor da FDG ( criada em 1997), co-fundador e sócio do INDG (período 2003-2011) e, atualmente, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Aquila de Gestão.  A minha experiência de quase 40 anos em cargos executivos – grande parte desse período em organizações dedicadas à consultoria gerencial –, será colocada à disposição da FDG, que se dedica a projetos sociais de consultoria em gestão na área da educação. Em seus mais de 20 anos de história, a FDG contribuiu para a melhoria dos indicadores de resultados de redes de ensino públicas municipais e estaduais, bem como de instituições privadas. O sistema GIDE-Gestão Integrada da Educação,  utilizado pela FDG, já foi implementado em 11 estados, em mais de 6 mil escolas, beneficiando cerca de 4 milhões de estudantes.  Minha grande bandeira é a Educação e pretendo expandir a atuação da FDG, de modo a propiciar a melhoria dos resultados de IDEB no...

Leia mais

BRASIL SEM RUMO?

Recentemente, FHC afirmou que o governo está sem rumo. Qual foi o rumo  dos 8 anos do seu governo? A precária situação pelo País o ditaram. O grande feito foi o Plano Real de estabilização da moeda. Concebido por um grupo de economistas, a implementação teve início no governo Itamar Franco, sendo FHC  ministro da Economia. Coube a Pedro Malan e Gustavo Franco consolidar o citado Plano. A aprovação da LRF foi  indispensável para a não aumentar o rombo nas contas públicas. Por absoluta falta de recursos para investimentos em determinadas áreas, privatizaram-se as estatais da siderurgia  e de telecomunicações. A siderurgia naufragou,  tornando-se, pelo custo Brasil, pouco competitiva. As teles não são uma maravilha, mas não fosse a privatização estaríamos na idade da pedra. O governo FHC começou a deteriorar-se quando negocioua reeleição. Como grande intelectual de esquerda,  FHC é um dos responsáveis pela duração do petismo por tanto tempo no poder, ocasionando um grande mal ao País. Foi um grande avalista do chavismo.  Não estaria na hora de ele ficar calado? No momento, encontramo-nos à beira do abismo, rumo à falência. O novo governo assume e enfrenta uma crise colossal: dívida astronômica, desequilíbrio fiscal sistêmico, milhões de desempregados,  estados  falidos sem recursos para o próprio custeio. Sem recursos para investimentos, como crescer a economia? Então, os rumos deste governo estão traçados: lutar contra a catástrofe fiscal. A Reforma da Previdência e combate à criminalidade podem gerar um clima de...

Leia mais

UM PROJETO QUE FAZ SENTIDO

Eu sempre pensei que uma pessoa, ao se candidatar, tinha em mente um projeto bem concebido para o País. Como há  muitos partidos, com ideologias nem sempre bem definidas e viáveis, não partiria deles as diretrizes. Partiria da própria pessoa  ou de inteligências privilegiadas que dariam suporte ao postulante ao cargo. Triste engano. Na maioria dos casos, os eleitos agiram ao sabor das emoções. Exceção feita a JK que explicitou o seu plano de metas.  FHC teve o mérito de domar a inflação. Lula da Silva surfou no crescimento chinês, dele não se aproveitando para realizar algo digno de nota. Dilma Rousseff não apresentou qualquer projeto que pudesse ser classificado como resultante de um pensamento estruturado. Aliás, os governos petistas conduziram alguns projetos circunstanciais para dar vazão a seus anseios políticos. Salienta-se a iniciativa de trazer os pobres ao consumo, mas no final, por falta de consistência dos projetos, estes retornaram ao patamar inicial. Bem-sucedida, nos últimos 22 anos, foi a escalada gramscista, com o aval de governantes e participação de militantes .  Os poderes , as universidades e as escolas  públicas foram  aparelhados. Nessa onda, a mídia, sociedades civis, até a igreja católica estão infiltrados. Ora, num regime comunista, são as cabeças dos religiosos as primeiras a rolar. Agora,  há um projeto consistente, idealizado por  Paulo Guedes: contempla o equilíbrio fiscal, a diminuição do tamanho do Estado e o crescimento econômico. De saída, a aprovação da reforma...

Leia mais