Recentemente, FHC afirmou que o governo está sem rumo. Qual foi o rumo  dos 8 anos do seu governo? A precária situação pelo País o ditaram. O grande feito foi o Plano Real de estabilização da moeda. Concebido por um grupo de economistas, a implementação teve início no governo Itamar Franco, sendo FHC  ministro da Economia. Coube a Pedro Malan e Gustavo Franco consolidar o citado Plano. A aprovação da LRF foi  indispensável para a não aumentar o rombo nas contas públicas. Por absoluta falta de recursos para investimentos em determinadas áreas, privatizaram-se as estatais da siderurgia  e de telecomunicações. A siderurgia naufragou,  tornando-se, pelo custo Brasil, pouco competitiva. As teles não são uma maravilha, mas não fosse a privatização estaríamos na idade da pedra. O governo FHC começou a deteriorar-se quando negocioua reeleição. Como grande intelectual de esquerda,  FHC é um dos responsáveis pela duração do petismo por tanto tempo no poder, ocasionando um grande mal ao País. Foi um grande avalista do chavismo.  Não estaria na hora de ele ficar calado?

No momento, encontramo-nos à beira do abismo, rumo à falência. O novo governo assume e enfrenta uma crise colossal: dívida astronômica, desequilíbrio fiscal sistêmico, milhões de desempregados,  estados  falidos sem recursos para o próprio custeio. Sem recursos para investimentos, como crescer a economia? Então, os rumos deste governo estão traçados: lutar contra a catástrofe fiscal. A Reforma da Previdência e combate à criminalidade podem gerar um clima de segurança, de forma que investimentos externos possam aqui aportar. Ouvi  em uma palestra que  o dinheiro é covarde, não enfrenta insegurança. De fato, quem ousaria aqui investir diante do atual quadro? Assim, as propostas dos ministros Guedes e Moro precisam ser aprovadas! Com melhor imagem, seriam viabilizadas as privatizações e as    outras reformas. A economia certamente deslancharia. O grande desafio é atingir  este ponto de inflexão. 

Como entraves, existe a turma  do quanto pior melhora fomentar o caos. Os seus integrantes são incapazes de fazer uma autocrítica, pois são de uma seita que se julga acima do bem e mal. P.ex., na questão do contingenciamento de recursos para gastos discricionários  na educação, fazem a maior balbúrdia. Os governos petistas também o fizeram, mas, na ocasião,  aprovaram a medida.  Também, de  forma não patriótica, congressistas trabalham um projeto de poder, em vez construir  um Projeto de País. Quando poderemos ficar esperançosos com um futuro melhor para o Brasil? 

A SER PUBLICADO NA REVISTA VIVER BRASIL, EDIÇÃO No. 222