A pandemia está arrefecendo. No feriado de 7 de setembro, a população exagerou na falta de cuidados preventivos, mas  parece que não houve  recrudescimento da contaminação. Possivelmente, alguns fatores  estão contribuindo para isso: os  vulneráveis estão se cuidando mais, a temperatura em elevação, o tratamento logo nos primeiros sintomas, a diminuição das disputas políticas sobre o assunto, entre outros. Mas  falta muito para dominar o vírus. Talvez, seja preciso aprender a conviver com ele, devido a mutações e efeitos climáticos, como o vírus da gripe.  Se no início houvesse convergência no seu enfrentamento, não seriam registradas tantas mortes. Ah! os políticos e  pessoas interessadas em tirar proveito da situação: que lástima! Alimentaram disputas que dificultaram experiências que hoje  se mostram exitosas. 

O atual Governo está sempre na berlinda. Quando se trata de interesses particulares, partidários, ideológicos, o patriotismo vai para o espaço. Nunca vi um governo ser tão massacrado.  Na opinião de opositores e pessoas cujos interesses foram contrariados, não há mérito algum nas ações  em curso ou realizadas. O freio à roubalheira não mereceria extremados elogios? Pelo contrário,  grande parte mídia  decadente, sem a receita da publicidade pública, caminha para a falência não sem antes detonar tudo que foi feito ou em andamento. Parte engajada do  meio artístico  nadava de braçada com a Lei Rouanet, cuja finalidade era deturpada: já assisti a shows musicais de artistas famosos, pagando caro pelo ingresso. Com surpresa soube  que tais artistas eram regiamente subsidiados nas suas  tournées. Por ter cessado a mamata, hoje um grupo faz oposição ferrenha. O ataque ao governo é sistemático e chega a denigrir o País no exterior com acusações levianas, como  incendiar a Amazônia. Continuo almejando um Estado enxuto (para que haja mais recursos para educação, saúde e segurança), promovendo  as privatizações e   melhorando a infraestrutura.

Por último, o agronegócio. Está salvando a Pátria!  Na nossa fazenda, decidimos  intensificar  a bovinocultura.  A exportação elevou a arroba do boi a um patamar compensador. Decidimos produzir mais alimento  (silagem) para aumentar a engorda  em confinamento. Também estamos recuperando pastagens e melhorando os sistemas de irrigação. Com isso, contribuímos  para a geração de empregos, aumentando o seu número na pandemia, uma medida de alcance social, principalmente na região em que oportunidades de trabalho são mais escassas.  Pagar salários acima do mercado, com todos os direitos e benefícios , é uma meta indelegável.  No geral, é preciso que haja mais Brasil e dedicação ao nosso povo.

PUBLICADO NA REVISTA VIVER BRASIL, DIGITAL, EDIÇÃO NO. 336